











O questionamento mais comum é se o contato sensorial entre o homem e o objeto não fica comprometido, já que a experiência não se dá presencialmente. O espaço do museu não é apenas um espaço físico que abriga esses objetos; é também um espaço dotado de aura, regido por uma certa norma de comportamento. Sem esse isolamento, sem essa aura projetada para favorecer e incentivar a experiência estética, como se dá essa contemplação em se tratando de um museu virtual?





Sérgio Mota
Quando o engenheiro industrial por formação assume o Ministério das Comunicações em 1995, a área das telecomunicações sofria de grande atraso tecnológico e baixo investimento. Com isso, o País corria o risco de ficar de fora da evolução de um dos setores mais importantes do mundo contemporâneo. No entanto, em três anos, Sérgio pensou e pôs em prática uma revolução na área, elevando em muito o acesso da população a esses serviços, bem como trazendo para o Brasil um enorme volume de investimento em telecomunicações.
Instituto Sérgio Mota (ISM)
Fundado um ano após a sua morte e independente do Estado, o Instituto é um centro de projetos e debates com o intuito de atuação na sociedade civil, expressando o uso criativo das tecnologias e na difusão de inovações. Para isso – e o que é o diferencial do instituto – unem o uso das novas tecnologias das telecomunicações com o setor cultural e social, permitindo que essas tecnologias auxiliem o desenvolvimento da sociedade como um todo.
Prêmio Sérgio Mota
“Criado em 2000, é uma ação de fomento da criação artística brasileira em mídias eletrônicas e digitais. No Brasil e internacionalmente tem estabelecido parcerias com instituições como Museu Reina Sofia (Espanha) e o ZKM (Alemanha). O ISM também usa recursos da Internet, como o Blog, o canal de vídeos YouTube e o canal de imagens Flickr. Nesses canais on-line, são realizadas exposições virtuais, possibilitando que os trabalhos artísticos em mídias digitais alcance diferentes públicos.”
ISM
Flickr: http://www.flickr.com/photos/
Youtube: http://www.youtube.com/






















A verdade é que, literalmente falando, não existe essa terceira dimensão na imagem. O efeito 3D é resultado de uma técnica chamada estereoscopia. Trata-se basicamente da filmagem simultânea e através de ângulos diferentes de uma mesma cena.
A câmera estereoscópica é uma simulação dos olhos humanos. Conta com duas lentes, colocadas a aproximadamente 6cm uma da outra – distância média entre os olhos humanos – de forma que ambas capturam a cena, mas de ângulos diferentes. Apesar disso, o enquadramento deve ser exatamente o mesmo nas duas lentes, para que as duas imagens consigam ser sobrepostas depois.
Quando essas imagens são unidas na projeção – com as devidas correções de enquadramento feitas porsoftwares específicos em tempo real para evitar as oscilações – dão a impressão de estarmos vendo uma imagem tridimensional. Mas tecnicamente falando, o que vemos são duas imagens bidimensionais sobrepostas.
É importante destacar que o 3D não se resume às imagens “saindo da tela”. Os efeitos de profundidade de campo conseguidos com o uso da estereoscopia são uma vitória para o cinema.
Embora tão comemorada e comentada, a tecnologia 3D não é considerada pela maioria dos especialistas do campo, como uma reinvenção do cinema, como alguns entusiastas ousaram afirmar. Trata-se de uma revolução na técnica, que ampliou as possibilidades do sensível diante das telas. E essa tendência parece ter futuro nos cinemas e – por que não – em breve até mesmo nos aparelhos domésticos de TV.







